quinta-feira, 21 de dezembro de 2023

O TEÓLOGO E A TEOLOGIA NOS DISCURSOS 27 E 28 DE GREGÓRIO NAZIANZENO

 

Bruno R. Sales

    Durante seus primeiros séculos, o Cristianismo se viu diante de um desafio, defender sua fé dos ataques infames vindos por parte dos pagãos e, ao mesmo tempo, demonstrar a validade de sua fé com argumentos racionais que sustentassem a credibilidade dela. Esses eram os primórdios da teologia cristã, que logo se desenvolveria e se transformaria num importante elemento de influência em todos os âmbitos da sociedade pagã daquela época, desde os debates retóricos até os grandes e diversificados problemas que surgiam no interior mesmo da religião cristã, que deram origem a distintas ramificações que se dividiam em ortodoxia e heterodoxia, sendo esta última as chamadas heresias.

      Gregório Nazianzeno se encontra no séc. IV, já em meio às disputas entre os cristãos de fé nicena e os hereges eunomianos, macedonianos e apolinaristas, grupos cujas raízes se encontram em subdivisões de uma heresia mais abrangente: o Arianismo. Trata-se, então, da época do embate entre as doutrinas trinitiarianista do Concílio de Nicéia e os arianos, em suas categorias: homeusianos, homeos e os anomeus [1].

    Nessas disputas, evidentemente, todos os grupos faziam uso da teologia para justificar seus argumentos e validar seu discurso diante da comunidade cristã como um todo. Contudo, nesse ínterim, Gregório decide colocar a questão: quem é o teólogo? E o que é a teologia? Fazendo isso, ele punha em dúvida os métodos dos intelectuais arianos e, simultaneamente, colocava as bases para os intelectuais ortodoxos de fé nicena. É dessa maneira que, “em seus cinco discursos teológicos, ele desenvolve uma série de ‘discursos sobre o método’. Discute as fontes da teologia, as características do teólogo, a ecclesia docens e a ecclesia discens, o objeto da teologia, o espírito da teologia, fé e razão” [2].   

    Esse texto pretende discorrer sobre as respostas dadas por Gregório às questões levantadas por ele mesmo. Para tanto, se faz oportuno esclarecer o que são os discursos e seus critérios de composição.

Os discursos do Nazianzeno

     Apesar de nascido no seio de uma família cristã, Gregório teve uma educação embasada também no classicismo de sua época. Esse fato, fez com ele creditasse grande estima à formação intelectual, entretanto sob a condição de subordinar os valores morais e estéticos à doutrina cristã. Isso se torna relevante, posto que em sua forma de escrever saltam aos olhos os elementos clássicos de comunicação e redação de discursos. Fato esse que lhe rendeu o título de “Demóstenes cristão”.

   Os cinco discursos teológicos (Disc. XXVII – XXXI) foram escritos durante seu governo em Constantinopla, então, capital do Império Romano do Oriente. Seu estilo segue as diretivas do discurso deliberativo, isto é, um pronunciamento onde se encontram o aconselhamento ou a dissuasão a alguma prática [3]. Trata-se do discurso onde a reflexão sobre a ação e suas consequências são parte do conteúdo discutido. Contudo, não se limitava a isso, era necessário usar raciocínios que validassem ou refutassem os comportamentos neles analisados, portanto, o discurso deveria ser racional ao tempo que pragmático. Tudo isso sob a tutela da ars rethorica, a retórica clássica que naquelas alturas tinha status de técnica do discurso, da comunicação e da persuasão. O uso desse tipo de discurso é propriamente devido sua praticidade, pois,

davam a Gregório maior oportunidade para estabelecer sua habilidade retórica que os demais escritos. Encontramos neles todos os artifícios da eloquência asiática – figuras, imagens, antíteses, interjeições, frases cortadas – empregados com uma abundância que ao leitor moderno parece excessiva [4].

     Apesar de fazer uso das técnicas empregadas pela retórica, Gregório, como cristão, não os usa mais que em sua causa formal, ou seja, ele reproduz o modelo de composição do discurso corrente em sua época, porém – graças à linguagem teológica – seus discursos tem uma tonalidade homilética. “Ao concebê-los ele tinha a intenção que fossem homilias edificantes. Referindo-se a exemplos, frases ou imagens da Bíblia, e em tudo neles é considerado a luz da eternidade” [5]. Desse modo, os discursos do Nazianzeno são constituídos da forma retórica de deliberação e da exortação homilética do Cristianismo.

   Graças a esse estilo retórico de escrita e a segurança da fé cristã-nicena que professava, ele pôde compor raciocínios habilidosos e sólidos contra a heresia ariana – particularmente contra os eunomianos – que constituía a grande ameaça à ortodoxia naquele período. Em seus escritos, Gregório “aplica-se a comentar a doutrina relativa à natureza de Deus, isto é, o dogma ortodoxo da Trindade, que para ele representa o miolo do Cristianismo e de toda religião” [6].

     Os cinco discursos teológicos são dirigidos à comunidade cristã-nicena como exortação a manter-se na ortodoxia, porém acabaram por constituírem-se também numa provocação e refutação da argumentação herética dos arianos que, pelo testemunho dos discursos, se infiltravam nas celebrações em que eles eram pronunciados [7].

    Nesses discursos, o Nazianzeno confessa sem reservas a crença na consubstancialidade das três hipóstasis divinas. Não somente isso, pelo seu estilo ele une fé e filosofia para demonstrar, por meio da argumentação lógica, a veracidade da fé que defende e invalidar os silogismos dos adversários doutrinais. Tais escritos formam um conjunto metódico de exposição da fé.

O primeiro (27) arrola as pressuposições ou disposições interiores que se exigem daqueles que ousam abordar as mais elevadas especulações teológicas, quais sejam: um grau de maturidade espiritual, a pureza do coração e a reverência. O segundo (28) pormenoriza a possibilidade e o alcance do nosso conhecimento de Deus. Os três últimos (29-31) versam sobre o dogma da SS. Trindade [8].

As discussões sobre a Trindade faziam parte do cotidiano do círculo dos intelectuais cristãos de então, “em toda a parte, inclusive nas ruas e praças públicas, discutiam-se as mais difíceis questões trinitárias” [9]. Gregório não aprovava esse tipo de discussão irrefreada e desmedida sobre a mais importante declaração de fé cristã que é o dogma trinitário; não lhe agradavam as disputas dogmáticas quando desencadeadas fora dos redutos da teologia e dos teólogos que fossem competentes para isso [10].

Em função disso, Gregório colocou as seguintes questões sobre o ambiente em que se encontrava: quem é o teólogo? E o que é a teologia? Estas são as perguntas que fundamentam os dois primeiros discursos (Disc. XXVII - XXVIII). O primeiro é feito à maneira de uma introdução que desemboca no segundo no qual discorre sobre o conteúdo. Respectivamente, ele coloca os critérios sobre quem pode discutir sobre as verdades divinas, e qual é o objeto, o método e a disciplina que se propõe a isso – como já aludido acima.

O teólogo e a teologia

   O discurso 27, o primeiro dos cinco teológicos, trata de responder à pergunta sobre quem, de fato, pode ser considerado teólogo. Nele Gregório avalia as condições necessárias para que alguém tenha competência em deliberar sobre as verdades reveladas da religião cristã. Esse discurso divide-se em dois grandes blocos. A princípio ele estabelece que tipo de linguagem deve ser utilizada para falar sobre Deus e as coisas a ele relacionadas; em seguida situa quem é o teólogo e os critérios para que alguém seja considerado assim. Contudo, antes do mais, o Nazianzeno coloca um pressuposto:

Não é a qualquer um, escuta-me bem, não é a qualquer que lhe corresponde falar de Deus. Não é isso uma coisa que se adquire sob um preço baixo e que compete aos que rastejam sobre a terra. Digo algo mais: não se pode fala sempre de Deus, nem com todos, nem sob qualquer aspecto; se pode fazer em certas ocasiões, com certas pessoas e em certa medida (Disc. XXVII,3) [11].

      Com isso ele já repreendia as deliberações desmedidas sobre os dogmas cristãos que aconteciam em qualquer lugar e baixo a quaisquer aspectos, que tanto o incomodavam (como já aludido acima). Para Gregório, portanto, o lugar para falar de Deus é no círculo teológico, usando uma linguagem teológica, que significava, entre outras coisas, considerar a Revelação de Deus. O “Demóstenes cristão” “se opõe a dar beligerância no doutrinamento teológico aos que mantém critérios teóricos e práticos contrapostos à revelação cristã” [12].

     Tendo delimitado o ambiente no qual se pode falar de Deus, Gregório define sobre quais categorias linguísticas se deve fazer isso. Tais categorias se referem às regras mesmas do discurso teológico, em suas palavras: “Falar misticamente das coisas místicas, e santamente das coisas santas” (Disc. XXVII, 5) [13]. Esse modo místico de falar consiste na aceitação do mistério tal como é, ou seja, incognoscível em sua essência; paralelo a isso, reconhecer os limites dos raciocínios humanos que não o alcança. De igual modo, a linguagem teológica caracteriza o teólogo como alguém que não tem pretensão de querer esclarecer o inefável a qualquer custo, suas discussões são limitadas entre aquilo que ele pode inteligir e aquilo que Deus mesmo revela sobre si. Assim sendo, o teólogo é um homem de fé que não reduz as verdades divinas a silogismos retóricos para vencer em disputas intelectuais, como faziam os filósofos. À vista disso, ele escreve:

Porque é realmente necessário dedicar-se ao estudo desinteressado para assim poder conhecer a Deus e uma vez mais tenhamos encontrado ocasião propícia para julga a retidão da teologia. E com quem se pode falar de Deus? Com aqueles que tomam o assunto a sério e não como coisa qualquer, um objeto de diversão prazerosa depois das corridas de cavalos, os teatros, as canções, as satisfações do ventre e do que está abaixo do ventre; para estes, também a insistente conversa sobre tais questões e a destreza das disputas dialéticas constituem um elemento de prazer (Disc. XXVII, 3) [14].

   Gregório pretende demonstrar que ser teólogo, de certo modo, depende de intenções interiores, notadamente espirituais; pois para ele o ofício do teólogo é resposta a uma vocação cristã [15]. Nessa empreitada é fundamental tomar Deus como sujeito de relação e adoração, não meramente como objeto de estudo ou para pretextos dialéticos de discussão filosófica. Em resumo, “ser teólogo era, para o Nazianzeno, ser o ‘arauto de Deus’. Estimava que havia que adquirir primeiro, por um itinerário claramente contemplativo e que conduz a luz do conhecimento, uma competência real nas coisas divinas. Logo, pode-se assumir uma função teológica, porém sem reduzir a teologia a uma técnica” [16]. Em função desse receio de que a teologia se transformasse simplesmente em mais uma arma retórica – isto é, elemento puramente técnico – escreveu o discurso 28 sobre a natureza da teologia.

     No segundo discurso (Disc. XXVII), ele define a teologia e traça vias metodológicas para ela. Sua definição de teologia é simples, refere-se ao estudo de Deus em si mesmo, à Unidade da Trindade. Não à toa, logo no início acentua-se tal conceituação

[...] demos mais um passo e vamos agora ao discurso da teologia. Coloquemos Deus à cabeça deste discurso, ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, que são seu objeto (Disc. XXVIII, 1) [17].

      A ciência teológica é, portanto, voltada para Deus em sua mesmidade como objeto de estudo, enquanto ele é, também, sujeito de relação e para o qual deve-se render adoração. Tendo isso em vista, a ideia puramente retórica da teologia é refutada, e assim, o Nazianzeno assegura ao saber teológico e suas discussões a ligação primordial à fé cristã em sentido mais amplo, isto é, na fé pregada e vivida/testemunhada.

        Apresentado a natureza da teologia, ele coloca as bases de seu método teológico. Nesse discurso a metodologia é apresentada como reconhecimento dos limites do homem, colocando de modo evidente a corporeidade – pois Gregório carrega uma influência platônica nesse quesito. Entretanto, a corporeidade, traduzida nos sentidos, não é de todo um mal, pois, permite ao homem sentir a natureza à sua volta e, através da natureza, ele pode ver as “costas de Deus” como Moisés (cf. Ex 33,23). Gregório aponta, metaforicamente, a analogia ente.

Tal é, enquanto eu conheço, a grandeza de Deus em suas criaturas e nas coisas produzidas e governadas por ele... pois as costas de Deus é tudo o que se pode conhecer dele após seus passos [...] Assim deves fazer teologia [...] (Disc. XXVIII, 3) [18].

            Seguramente essa analogia ainda não basta para a teologia, pois sua função é na verdade demarcar os limites da razão. Mas, limites entre o quê? Entre o saber da existência de Deus e conhecer a sua essência, isso porque “uma coisa é estar seguro de que algo existe e outra muito distinta saber o que esse algo é” (Disc. XXXVIII, 5) [19]. Colocando essa barreira sobre o saber o que Deus é, Gregório imobiliza certos discursos heréticos e pagãos de seu tempo que tinham pretensão de saber sobre essência da divindade. Em contraponto, coloca em curso uma teologia apofática (Disc. XXVIII, 7ss) sobre a qual não tratarei aqui.

    Ergue-se, então, a questão: se a teologia é o conhecimento de Deus em si mesmo, como ela pode discutir sobre ele se a razão não o alcança? Aqui entra o dado cristão: a Revelação. Através da Revelação de Deus pelo seu Filho, o homem tem a possibilidade, não de conhecer a substância mesma de Deus, mas seus planos e – o que era mais importante nesses discursos – reconhecer que ele é Trindade e Unidade. Nesse ponto, o foco se concentra na fé. Em outros termos, somada à analogia ente, a fé naquilo que Deus diz de si mesmo por seu Filho, no Espírito Santo é condição sem a qual não existe verdadeira teologia. Escreve Gregório:

Se tu, com o pensamento, percorres o ar e todo o que concerne ao ar, poderás tocar comigo o céu e as coisas celestes. Porém, se compreendestes realmente tua debilidade em contato com as coisas que estão mais próximas de ti, e hás conhecido que a razão consiste em reconhecer o que acima dela, para que não sejas completamente terreno e estejas atado à terra, ignorando inclusive tua ignorância, deves deixar-te guiar pela fé mais que pela razão (Disc. XXVIII, 28) [20].

   O raciocínio do Nazianzeno sustenta que sem a fé a teologia se transforma num trivial aparato discursivo como qualquer outro. Uma mera técnica para debates entre intelectuais. Convém ressaltar, que Gregório de modo algum é anti-intelectualista, ele apenas tentar impor limites tanto à forma de se produzir teologia, como também a quem deve fazê-la. Para tanto, aqueles que devem ser “ignorados” de fazer teologia “não são os simples, mas os indignos. Somente a indignidade impossibilita a reflexão cristã. O verdadeiro cristão, ainda que seja simples, pode fazer teologia porque tem o essencial: a pureza de coração” [21].

Considerações finais

A teologia e o teólogo são elementos imprescindíveis na história do pensamento em geral, e de maneira específica nos rumos do Cristianismo no curso do tempo. Essa é mais uma razão para se debruçar no estudo sobre eles como o fizera Gregório Nazianzeno. A estes elementos citados, o bispo capadócio recorda a prioridade de Deus diante da reflexão sobre ele mesmo.

A vida desse Padre da Igreja pode ser resumida nos termos: fides quarens intellectum, ratio orationem quaerens, homo Deum quaerens – fé buscando entendimento, razão buscando oração, homem buscando Deus. E esses termos de vida pessoal ele passou para sua análise teológica, à sua metodologia e visão de mundo.



[1] O Arianismo negava a consubstancialidade do Filho, segunda pessoa da Trindade, mas creditava a ele somente a semelhança. As categorias ou subdivisões arianas surgiram a partir da forma como estas se relacionavam com essa ideia. De tal modo, os homeusianos aceitavam que havia semelhança entre a substância do Pai e do Filho, os homeos apenas que essa semelhança dava somente segundo as Escrituras e os anomeus, mais radicais, que pregavam a total dessemelhança das substâncias do Pai e do Filho. [cf. NACIANCENO, Gregorio. Los cinco discursos teológicos. Madrid, Ciudad Nueva, 1995. (Biblioteca patrística 30) Introducción. p. 25.]

[2] QUASTEN, Johannes. Patrología I: La edad de oro de la patrística griega. Madrid. Biblioteca de Autores Cristianos, 1977. p. 275-276.

[3] cf. ARISTÓTELES. Arte retórica e arte poética. Rio de Janeiro, Ediouro; Editora Tecnoprint, 1990. p. 47 – disponível in: https://pt.scribd.com/document/377756653/Arte-Retorica-e-Arte-Poetica-Aristoteles-pdf - acesso 05 fev 2022.

[4] QUASTEN, Johannes. Patrología I: La edad de oro de la patrística griega. Madrid. Biblioteca de Autores Cristianos, 1977. p. 265.

[5] CAMPENHAUSEN, Hans Von. Los padres de la Iglesia I: Padres griegos. Madrid, Ediciones Cristandad, 1974. p.131.

[6] Ibidem. p. 132.

[7] Sobre isso Gregório mesmo é quem afirma num dos discursos: “que nossos espiões suportem a nós nesse momento” (Disc. XXVII, 2)

[8] BOEHNER, Philotheus; GILSON, Etienne. História da filosofia cristã: desde as origens até Nicolau de Cusa. Petrópolis -RJ, Vozes, 2004. p. 81

[9] Ibidem. p. 80.

[10] cf. CAMPENHAUSEN, Hans Von. Los padres de la Iglesia I: Padres griegos. Madrid, Ediciones Cristandad, 1974. p.135.

[11] NACIANCENO, Gregorio. Los cinco discursos teológicos. Madrid, Ciudad Nueva, 1995. (Biblioteca patrística 30) p. 78.

[12] TREVIJANO, Ramón. Patrología. Madrid, Biblioteca de Autores Cristianos, 1994. (Manuales de teología) p. 202.

[13] NACIANCENO, Gregorio. Los cinco discursos teológicos. Madrid, Ciudad Nueva, 1995. (Biblioteca patrística 30) p. 82-83.

[14] Ibidem. p. 79.

[15] cf. Ibidem. Introducción. p. 33.

[16] TREVIJANO, Ramón. Patrología. Madrid, Biblioteca de Autores Cristianos, 1994. (Manuales de teología) p. 201.

[17] NACIANCENO, Gregorio. Los cinco discursos teológicos. Madrid, Ciudad Nueva, 1995. (Biblioteca patrística 30) p. 93.

[18] Ibidem. p. 96-97.

[19] Ibidem.p. 99-100.

[20] Ibidem. p. 136.

[21] Ibidem. Introducción, p. 32-33.

A NECESSIDADE DA TEOLOGIA PARA A HUMANIDADE NA SUMA TEOLÓGICA DE TOMÁS DE AQUINO

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